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Autoestima: o caminho para a mudança

A autoestima pode ser a causa de um grande medo de falhar profissionalmente ou até na dificuldade em relacionamentos interpessoais. Entenda-a melhor e reverta a seu favor.

Vez ou outra, sentimentos como insegurança, medo ou desconfiança quanto às próprias capacidades são bastante comuns na grande maioria das pessoas. E quando esses sentimentos se tornam tão fortes que dificultam a vida cotidiana? Nesse caso, é quase certo que se trate de um problema de autoestima. Quem tem problemas com autoestima pode sofrer com uma grande falta de confiança, ter um medo exagerado de falhar, se achar feio ou incapaz, e frequentemente tem dificuldades nos seus relacionamentos interpessoais.

Mas antes: o que é autoestima, e como nós a percebemos em nosso dia a dia? 

O que é a autoestima

Na teoria psicológica, autoestima é a avaliação que uma pessoa faz de si própria, de sua aparência, habilidades e outras características. Em certas situações disfuncionais essa avaliação pode ser irreal: a pessoa pode se considerar mais hábil ou preparada do que realmente é, ou pode se considerar incapaz mesmo tendo todas as condições para fazer algo. Ou pode ter uma visão distorcida da sua aparência.

Como é moldada a nossa autoestima

A formação da nossa autoestima tem início ainda na primeira infância, em um processo influenciado diretamente pelas experiências que temos em casa, na escola, junto à comunidade e em outros ambientes onde há interação social.

Essas experiências são somadas às nossas próprias percepções subjetivas, e ao que absorvemos em contato com a mídia, a religião, a cultura e as regras sociais. Assim vai sendo moldada a nossa autoestima.

Trata-se, portanto, de uma construção, então podemos dizer sem medo de errar que a autoestima pode ser modificada com novas experiências pessoais e tratamento. 

O que sentimos quando estamos bem com a nossa autoestima?

Sendo a autoestima o valor que atribuímos a nós mesmos, ela também pode ser definida como a capacidade de amar a nós mesmos.

Numa situação de autoestima saudável então, a pessoa se sente confiante e segura em situações que deveria se sentir confiante e segura. Apresenta autorrespeito, autoaceitação e o autoconhecimento.

E quando não estamos bem com nossa autoestima

Em termos gerais, quando há algo errado com sua autoestima o indivíduo tem uma ideia distorcida da sua pessoa, e pode simplesmente não confiar em si mesmo, não acreditar que sabe realizar as melhores escolhas para si, ou então pode não saber lidar com as consequências das próprias decisões.

Também é muito comum um medo exacerbado do arrependimento, insegurança em interações sociais (pois valoriza demais o que o outro vai achar de si), além de desmotivação e dúvidas constantes, que paralisam as suas ações.

Depressão e baixa autoestima

Há casos em que baixa autoestima e depressão estão correlacionadas, e alguns sintomas das duas disfunções podem ser confundidos.

Isso porque a falta de autoestima nos deixa em um estado de baixa energia, semelhante ao que acontece em quadros depressivos. É o que ocorre quando não conseguimos acreditar no nosso potencial para tomar decisões sobre a vida: acabamos por ter dificuldade para visualizar um futuro.

Muitos pacientes que têm diagnóstico de depressão efetivamente desenvolvem baixa autoestima, porém, nem sempre ter a autoestima baixa significa depressão. No blog, temos um artigo bem legal abordando sobre depressão.

Como é o tratamento para baixa autoestima

Uma das chaves para ajudar um paciente com baixa autoestima é trabalhar em sessões o autoconhecimento. Pelo autoconhecimento é possível entender os porquês por trás da sua maneira de agir e as emoções que o impedem de agir e se sentir diferente.

O tratamento ajuda o paciente a mudar a percepção que tem de si mesmo, para que passe a se valorizar nos seus relacionamentos, aceitar novos desafios, abandonar o medo de buscar algo novo, e se sentir capaz de alcançar os seus desejos.

Dicas para quem tem ou acredita ter baixa autoestima

Se você acredita que tem baixa autoestima, é importante buscar apoio e tratamento profissional com um psicólogo. Mas a sua trajetória rumo à melhoria pode começar antes disso.

Faça um esforço para se observar, se conhecer. Tente perceber porque está tomando determinadas atitudes que aprofundam ou tornam mais visível a sua baixa autoestima. Conseguiu perceber algo na sua mente ou na sua história que está relacionado com o problema? Siga o fio e aprofunde mais.

Só depois de termos mais intimidade com nós mesmos é que é possível identificar onde nosso comportamento não está saudável, para daí então começar a promover uma verdadeira mudança.

Se identificou com algum desses sintomas e acha que baixa autoestima pode ser o seu caso? Você pode agendar seu atendimento ou falar diretamente comigo pelo número (27) 99236-5313 ou pelo WhatsApp.

Cuide bem de você! =D

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