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Dependência emocional e ansiedade: Como essas duas questões estão conectadas?

Um ciclo difícil de quebrar. Descubra como uma intensifica a outra!

Atualmente, é cada vez mais comum o diagnóstico de transtornos psicológicos, e dois dos mais presentes na sociedade são a dependência emocional e a ansiedade. Embora sejam condições distintas, com sintomas e impactos diferentes em cada pessoa, você sabia que uma pode influenciar diretamente a outra?

A ansiedade pode aumentar significativamente a dependência emocional, assim como a dependência emocional pode intensificar os sintomas da ansiedade.

Descubra como essa relação acontece lendo este artigo!

O que é dependência emocional?

Primeiro vamos entender de forma mais aprofundada o que é a dependência emocional.

Este é um padrão de comportamento em que uma pessoa tem a necessidade excessiva de aprovação, carinho e validação de outra, acontece principalmente em relacionamentos afetivos.

Quem sofre com essa dependência tende a ter baixa autoestima, medo da solidão e dificuldade em tomar decisões sozinho. Acabam dependendo do outro para se sentir completos e felizes, deixando de lado seus próprios interesses e vontades. Muitas vezes, acreditam que sua felicidade está inteiramente ligada à presença e aprovação de alguém.

Isso pode causar desequilíbrio nas relações de diversas maneiras, onde a pessoa se submete a situações prejudiciais por medo de perder o outro. Um dos impactos mais comuns é a ansiedade intensa. Como o codependente está sempre em busca de validação e tende a criar expectativas elevadas, ele vive em constante estado de alerta, temendo a perda e se frustrando quando suas expectativas não são atendidas.

O que é ansiedade?

Agora que já ficou entendido o que é e como funciona a dependência emocional, vamos falar da ansiedade.

É uma reação emocional comum, que pode se tornar um transtorno psicológico quando as preocupações se tornam muito excessivas e os medos demasiadamente extremos e constantes. Diferente da ansiedade passageira, que é uma reação natural ao estresse do dia a dia.

Nos casos de transtorno, além dos sintomas mentais, pode provocar sintomas físicos como palpitações, sudorese e tensão muscular, problemas que podem interferir muito negativamente na vida diária.

Quando uma pessoa ansiosa se envolve em um relacionamento, é comum que desenvolva uma dependência emocional. Isso ocorre porque ela está sempre preocupada com diversos aspectos da relação, especialmente com a possibilidade de perder o parceiro. Muitas vezes, chega a imaginar cenários negativos de situações que ainda não aconteceram e que talvez nem aconteçam.

Para evitar que ansiedade leve à codependência emocional, é essencial trabalhar alguns pontos: o autoconhecimento, a autoestima e a independência emocional.

Como essas duas condições estão interligadas?

Nos relacionamentos, é natural desejarmos momentos de felicidade, apoio e cumplicidade com o outro, não é mesmo? No entanto, é fundamental ter cuidado com as expectativas criadas. A sua felicidade precisa vir de você mesmo, assim como seus sonhos e objetivos. Um parceiro deve somar à sua vida, trazendo experiências positivas, mas não pode ser o único responsável pelo seu bem-estar.

Para entender como a dependência emocional e a ansiedade se relacionam e podem se tornar um problema, é necessário observar como uma potencializa a outra, afetando diretamente a dinâmica do relacionamento.

Um exemplo comum disso é o ciúme excessivo. Pessoas que sofrem com ansiedade e codependência podem interpretar um simples elogio do parceiro a outra pessoa como um sinal de ameaça. Elas tendem a imaginar cenários negativos, temendo serem trocadas a qualquer momento.

Outro comportamento recorrente é o controle excessivo. Muitas vezes, quem sofre com essas condições tenta moldar o parceiro ao seu modo de viver, acreditando que isso evitará conflitos e manterá o relacionamento estável. Mas quando esse desejo não é atendido, surgem frustrações e ansiedade, levando a desentendimentos constantes.

Esse ciclo de insegurança e apreensão gera altos níveis de estresse, desconfiança e angústia, minando a relação aos poucos e dificultando qualquer chance de harmonia e reconciliação.

A dependência emocional e a ansiedade estão profundamente interligadas, pois ambas envolvem insegurança, expectativas irreais, medo da rejeição e dificuldades em estar sozinhos.

Como diminuir a ansiedade e a dependência emocional para viver relações mais saudáveis?

Viver em um relacionamento onde a ansiedade e a dependência emocional são predominantes é um grande desafio para ambos os envolvidos.

Muitas vezes, a relação se torna tóxica e insatisfatória, pois nenhum dos parceiros se sente confortável com o que está acontecendo ou com o comportamento do outro.

No entanto, há esperança! Existem abordagens que podem ser adotadas para transformar o relacionamento, tornando-o mais saudável e duradouro, sem as amarras do estresse e da desconfiança.

Estimule sua fé

Falar em fé muitas vezes nos remete diretamente à religiosidade, mas ela vai além disso. Ter fé não é apenas acreditar em algo maior, mas também confiar nas suas próprias habilidades e potencial. Acreditar em si mesmo é essencial para reduzir as inseguranças e incertezas que surgem ao longo da vida. Quando você passa a confiar mais em si e também no seu parceiro ou parceira, o relacionamento se torna mais leve e prazeroso para ambos.

Autoconhecimento e autonomia

Você se conhece de verdade? Consegue identificar suas paixões, o que te faz feliz ou o que te dá prazer? Tem facilidade em reconhecer suas próprias emoções?

Essas são algumas perguntas que estão diretamente relacionadas à autonomia e ao autoconhecimento. Quem vive em dependência emocional do outro geralmente não consegue responder a essas questões, pois acabou se esquecendo de sua própria vida para viver em função da outra pessoa.

Ou, então, condiciona toda a sua felicidade ao outro, acreditando que só estará completo e feliz se estiver ao lado da pessoa amada.

Lembre-se: você não precisa de ninguém para tomar decisões ou se reconhecer no mundo. Só você é capaz de entender sua própria mente e aquilo que te traz satisfação.

Não há nada melhor do que ser capaz de se fazer feliz por si mesmo, não é mesmo?

Trabalhe sua autoestima

Para amenizar os sintomas de ansiedade e ser cada vez menos dependente de outra pessoa, estimular a autoestima é fundamental.

Quando estamos bem conosco, confiantes naquilo que queremos e no que somos, nada nos abala. Pessoas com autoestima elevada são inteiramente seguras de si, não temem a perda, não criam cenários mirabolantes das situações e não dependem da aprovação condicional do parceiro ou parceira.

Isso fortalece as relações, reduzindo conflitos, já que existe confiança, parceria e independência.

Pratique a comunicação assertiva

Um dos pontos mais importantes em qualquer relação é a comunicação. É essencial haver diálogo e expressão dos sentimentos com honestidade e respeito. Se algo incomodar, converse, exponha o que você sentiu, evite agir sem pensar diante da situação, isso pode trazer conflitos ainda maiores e difíceis de serem resolvidos.

Desenvolva segurança na relação

Isso é fácil? Não! Principalmente para quem lida com ansiedade e dependência emocional. Mas é preciso entender que um relacionamento saudável é construído a dois, ambas as partes precisam estar confortáveis dentro das suas próprias expectativas.

Compreenda que seu parceiro não vai conseguir atender todas as suas necessidades, assim como você também não será capaz de fazer o mesmo por ele. Cada pessoa, com suas particularidades, pode se complementar no relacionamento.

Lembre-se de que estar junto do outro é uma escolha mútua, não uma obrigação.

Você precisa de ajuda nas suas relações?

Como estão seus relacionamentos neste momento? Você percebe que a dependência emocional e a ansiedade estão dificultando suas interações com seu par, familiares ou até mesmo com colegas de trabalho?

Uma dica preciosa é tratar esses problemas na terapia. O processo terapêutico ajuda a entender a origem desses transtornos e sentimentos, e a criar novas formas para lidar com eles nas suas relações.

É um caminho eficaz para desenvolver autonomia emocional e relações mais equilibradas.

Como psicóloga, posso te apresentar diversas abordagens, como a Terapia Cognitivo-Comportamental, Terapia Psicodinâmica, Mindfulness, entre outras, que ajudarão você a superar esses desafios e a construir relações mais saudáveis.

Você pode agendar uma sessão ligando ou entrando em contato pelo WhatsApp, no número: (27) 99978-0990. Nossas consultas podem ser online ou presencialmente, como preferir.

Se identificou com o texto? Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Use o espaço dos comentários para enviá-la e me siga no instagram, lá também tratamos de assuntos psicológicos de forma bem didática e criativa.

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